5.º ano (10 - 11 anos), 7.º ano (12 - 13 anos) e 9.º ano (14 - 15 anos)

A primeira fase do trabalho consistiu na pesquisa do espaço da Escola a recriar em tecido, realizada pelos alunos, sob orientação das professoras Ana Paula Moreira e Cláudia Tavares . A escolha recaiu sobre a entrada principal da Escola, com realce para o painel de azulejos na fachada principal do edifício e o pinheiro-manso que existe no jardim. O painel, da autoria da professora Lúcia Seabra, foi criado no âmbito da candidatura ao projeto nacional “Humanização das escolas” e representa, segundo a autora, a “Génese” de uma nova Escola”. O pinheiro-manso, Pinus pinea, espécie autóctone, é um exemplar antigo (cerca de 35 anos), o primeiro a ser plantado na Escola Jaime Magalhães Lima. É uma árvore imponente, de copa ampla, com uma silhueta inconfundível e com mais de 15 m de altura. Actualmente existem oito exemplares de pinheiro-manso na Escola. O pinheiro-manso é uma espécie muito resistente à seca, ajuda a mitigar o efeito de estufa, alimenta uma fauna autóctone, tem valor económico e é muito útil em espaços de lazer pela sua sombra. Seguiu-se a fase de projeto, que contou com a colaboração dos alunos do 9.º ano que, nas aulas de Educação Visual trabalharam o conteúdo “Perspetiva cónica com 2 pontos de fuga”. Os alunos recolheram toda a informação in loco, observaram e desenharam o espaço à mão levantada e, posteriormente, em sala de aula, procederam à sua representação rigorosa. A partir do projeto estilizado, iniciou-se a sua interpretação, reutilizando tecidos, com a colaboração dos alunos dos 7º e 5º anos de escolaridade. A pintura representativa do painel, foi feita pela aluna Benedita Diz, do 7ºE. O tronco da árvore foi feito em croché pela aluna Daniela Santos do 5ºA, sendo a sua copa formada por inúmeros pedaços de tecido sobrepostos, colados sobre o tronco e o tecido de fundo do trabalho, contendo algumas missangas cosidas que pretendem representar pinhas. A árvore junto ao pinheiro, foi também realizada em croché. Para representar a relva, optou-se pela técnica “fada do lar”, utilizando sarapilheira e restos de lã verde.