Escola Básica e Secundária D. Manuel Ferreira Cabral (Santana)
Escalão: 2º Escalão
A minha terra em tecido
Idade:
11 aos 14 anos
Elaboração do trabalho:
Visão global do trabalho:
Pormenores do trabalho:
Fotografia que serviu de inspiração:
Memória Descritiva:
O desafio foi lançado às turmas do 7.º ano na disciplina de expressão plástica, num total de 16 alunos, com idades compreendidas entre os 11 e os 14 anos.
Em primeiro lugar foram explicitados aos alunos os objetivos deste projeto, sensibilizando-os para a importância da reciclagem/reutilização das roupas e brinquedos em desuso. Depois, foram expostas as ideias inerentes à conceção do trabalho e explicadas algumas limitações relativas à sua execução, tendo em conta o regulamento do desafio.
Após discussão sobre as diferentes paisagens do Concelho no qual a escola se insere, os discentes chegaram rapidamente à conclusão de que as típicas Casinhas de Santana eram as que melhor definiam o nosso espaço rural, sendo aliás muitas vezes utilizadas como cartaz turístico da Região Autónoma da Madeira. Assim, numa breve saída da escola, foram feitas algumas fotografias da qual se selecionou a que tinha melhor qualidade e enquadramento.
Posteriormente, foi definida a base do trabalho tendo em conta as dimensões solicitadas e a suficiente resistência, tendo-se optado por reutilizar a contracapa de um bloco de folhas de desenho A3.
Passadas algumas discussões sobre o modo de concretização, escolheram-se os materiais a utilizar, nomeadamente: roupas usadas (tendo em conta as cores da paisagem selecionada, as espessuras, os padrões), botões, tesouras e cola quente. Assim, os alunos assumiram o compromisso de verificar e trazer as roupas não utilizáveis disponíveis nas suas casas. Procedeu-se depois à seleção de acordo com as melhores conjugações (de cores/ texturas/ espessuras), Houve, contudo, a necessidade de procurar mais têxteis, de acordo com os objetivos pretendidos. Assim, recorreu-se ao ponto de recolha existente na escola, de roupas para reciclagem, conseguindo-se complementar os materiais em falta. Os excedentes foram guardados por cores e armazenados na sala de aula para futuros trabalhos. As peças utilizadas foram: t-shirts, vestidos, calças de diferentes composições (algodão, ganga, poliéster, elastano).
Para a concretização do trabalho, transferiram-se as principais linhas orientadoras da paisagem, que foi sendo construindo/colando por camadas. A elaboração do trabalho foi morosa na seleção, na medição/adaptação à forma e à textura pretendida, tendo em conta a pequena dimensão do trabalho. Foram ignorados alguns pormenores, pois também era pretensão da professora de expressão plástica que os alunos fizessem interpretação introduzindo novas linguagens realçando expressividade e criatividade. A riqueza cromática dos botões rematou a conclusão do trabalho.
Os alunos gostaram tanto do processo de execução, como do produto final.