Jardim de Infância da Associação de Beneficência Popular de Gouveia (Gouveia)
Escalão: 1º Escalão
Gramíneas de alta altitude/Cão Serra da Estrela
Idade:
3-6 anos
Flora:
Fauna:
Memória Descritiva:
Memória descritiva do desafio Eco escolas: “Espécies Nativas em Tecido”
As crianças do jardim de Infância (3-6 anos) da Associação de Beneficência Popular de Gouveia, para o desafio “Espécies Nativas em tecido”, decidiram escolher a “As Gramíneas de alta altitude”, para a flora e para a fauna o “Cão Serra da Estrela”, por serem espécies nativas da nossa região (A serra da Estrela).
As gramíneas (Poaceae) constituem uma das famílias de angiospérmicas com maior sucesso, avaliado quer pelo elevado número de espécies (± 10.000). As gramíneas constituem uma considerável fonte de nutrientes mas nem todos os herbívoros se podem alimentar das suas folhas pois estas possuem células epidérmicas repletas de cristais de sílica muito abrasivos. Mais de 50% das calorias que ingerimos provêm de gramíneas. Nos 5 centros onde se desenvolveu a agricultura houve gramíneas ‘domesticadas' que serviram – e servem! – de base à alimentação humana.
O cão Serra da Estrela, é utilizado desde remotos tempos pelos pastores da Serra da Estrela para defender os rebanhos dos ataques dos lobos e acompanhava os pastores e rebanhos nas suas migrações anuais até às pastagens do Alentejo e, em alguns casos em direcção ao Douro. A Serra da Estrela, pelo seu enorme isolamento e dificuldade acesso no passado, tornou-se o solar desta magnifica raça.
Sabe-se que do lado sul da Serra (Manteigas) o cão tinha o pêlo mais curto, enquanto que do lado norte, existiam em Seia e Gouveia cães com pêlo mais comprido.
Este trabalho, foi executado com tecidos em fim de vida (calças de pijama cinzento, T-shirt preta, amarela, casaco branco e outro castanho, tecido rosa, pedacinhos de burel e de enchimento). Neste trabalho, foi usado tecidos em tons de branco a simbolizar uma paisagem de neve (habitat desta fauna e flora). Utilizou-se também pedacinhos de burel que no passado foram os cortinados do nosso infantário. As técnicas utilizadas foi a colagem e os pontos de cruz, ponto de caseado e “ponto para a frente e para trás”.
Fotografias: