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Memoria descritiva Projeto Lisboa em Tecido Este projeto destinou-se à criação de um pedaço de tecido inspirado na cidade de Lisboa, eleita a Capital Verde Europeia em 2020, através de retalhos, que, muitas vezes, não são reutilizáveis ou vão parar ao lixo. Assim, foi possível reaproveitar deixando de agredir o meio ambiente e, ao reutilizar os tecidos, estamos a dar-lhe uma nova vida e uma nova função, combatendo o desperdício. Deste modo, os tecidos usados podem ser transformados numa obra de arte criativa, original e única e, claro, mais sustentável, pois temos que cuidar do nosso planeta. Processo de Criação/Realização Quando tive conhecimento deste projeto pela minha escola, e após pesquisar na internet, tentei junto dos meus colegas angariar elementos para o concretizar, mas sem sucesso. Contudo, houve uma professora que me incentivou, Professora Manuela Marques, assim como a minha mãe. Fiz um peditório de tecidos, para que pessoas conhecidas me ajudassem a angariar tecidos diversos, velhos ou sem utilidade, pois queria algo colorido. Entretanto, fiz algumas pesquisas de imagens símbolos e monumentos e personagens lisboetas e, de uma forma divertida tentei compila-las. Inicialmente, fiz um esboço em papel, tendo com primeiro alvo um elétrico e, dentro do mesmo, várias figuras conhecidas. Pensei um várias figuras: Amália Rodrigues, fadista, que o meu avô tanto fala; Camões, poeta que nasceu em Lisboa; Fernando pessoa, poeta português de lisboa; uma varina (peixeira) pensando nos costumes de lisboa; e, Eu que visito Lisboa. Em seguida, comecei por delimitar o elétrico e o espaçamento entre as janelas para que as personagens pudessem estar a passear de elétrico por Lisboa. Após as medidas bem tiradas, construi as personagens com tecido com os retalhos que tinha. Assim, fui compondo o meu painel de tecido variando as cores. Depois de ter o eletrico e as quatro figuras dentro do meio de transporte, preocupei-me em realçar alguns pontos turístico utilizando a Torre dos Descobrimentos e a Torre de Belém como publicidade feita no elétrico, assim como outros símbolos: pastel de belém, manjerico, azulejos, calçada portuguesa, candeeiros de rua e o símbolo de Lisboa. Deste modo, fui compilando o produto pretendido. Resolvi colocar a Amália Rodrigues em destaque fora do elétrico a cantar para o povo para fazer uma homenagem ao meu avô que é fã e me tem ajudado muito. Conclusão O resultado final resultou de acordo com a minha ideia inicial. Acho que consegui o pretendido: promover a reutilização de têxteis e, a partir disso criar Lisboa em tecido. Maria Leonor Miranda da Costa