14 anos

O projeto foi coordenado pela professora Cláudia Alves (coordenadora da Eco Escolas) depois de ter sido analisado e abordado em conjunto com a professora Anabela Santos. O regulamento do concurso foi divulgado nas turmas dos 8.º e 9.º anos, nas aulas presenciais de Educação Visual e de Educação Estética e Artística, tendo-se sensibilizado os alunos a participar no projeto em nome da escola EBl da Gualdim Pais. A professora Anabela Santos analisou em conjunto com os alunos os critérios de participação e discutiram-se algumas sugestões ao nível das técnicas e procedimentos dos trabalhos. Após a inscrição da nossa escola na plataforma Eco-Escolas, pela coordenadora, os alunos começaram por apresentar as suas ideias e, em conjunto com a professora de Educação Visual e nas aulas de Educação Estética e Artística, procuraram encontrar soluções através de novas técnicas e recursos materiais, dando primazia à recuperação e reciclagem dos mesmos, selecionando sobretudo roupas e tecidos em fim de uso. Durante o segundo período e ainda nas aulas presenciais em sala de aula, todas as turmas do 8.ºano, 3.ºciclo, em representação do segundo escalão, iniciaram este projeto, individualmente ou em grupo, no âmbito do tema “Lisboa em Tecido”. No entanto, após o confinamento face ao Covid-19, apenas alguns alunos deram continuidade aos projetos em casa (porque alguns dos materiais estavam na escola), sendo o trabalho da Ana Maria Fernandes selecionado e levado a concurso, de acordo com o definido no regulamento do mesmo. A pesquisa sobre o nosso Património cultural, realçando Lisboa como capital verde europeia, o planeamento do projeto, assim como a seleção dos materiais, a preparação do suporte A3 e as técnicas a utilizar, foram iniciadas em sala de aula com o acompanhamento presencial da professora. Posteriormente, e após as informações dadas pela coordenadora da Eco Escolas, a aluna deu continuidade ao projeto em casa, mas sempre com o acompanhamento, à distância, da professora de Educação Visual. A este propósito, foram trocadas fotografias de todas as fases e de todos os elementos a incluir no projeto, recorrendo-se frequentemente à troca de mensagens escritas e visuais e a videoconferências através do Messenger e da plataforma Zoom, entre ambas. Foram utilizados resíduos têxteis, roupas usadas e outros retalhos, botões, linhas, fósforos, na construção da maioria das formas decorativas, bidimensionais e tridimensionais, aplicadas num suporte A3 de cartão. O monumento e as formas das letras foram estruturados em cartão, revestidos com retalhos de tecido pintados. Foram utilizadas diferentes técnicas de expressão e de procedimentos na realização do projeto final: técnicas do desenho, recorte, costura e bordado, colagem, pintura…A aluna referiu que teve a ajuda da mãe (encarregada de educação) para costurar e coser alguns elementos/formas em tecido. A professora de EV conseguiu acompanhar regularmente o trabalho da aluna, que se mostrou sempre muito recetiva a sugestões, empenhada, motivada e entusiasmada com o resultado que ia obtendo, partilhando, em simultâneo, um sentimento de satisfação face ao trabalho: “adorei realizar este trabalho”. Pode considerar-se que, apesar das atividades terem sido concluídas à distância, num ambiente familiar e doméstico, o resultado deste concurso teve um impacto positivo e promovendo o desenvolvimento de competências das áreas do Perfil do Aluno nomeadamente ao nível da responsabilidade, autonomia, espírito crítico e criativo. A professora Cláudia Alves, coordenadora da Eco-Escolas, foi monitorizando o trabalho através do diálogo com a professora Anabela Santos e serviu de intermediária na atualização das informações respeitantes ao concurso, bem como nos contactos efetuados entre as entidades responsáveis. Pôde concluir-se, também, que o projeto desenvolvido teve um impacto positivo na educação cívica da/dos aluna/alunos, uma vez que estimulou a consciencialização para a temática da reciclagem/recuperação e reutilização de materiais.