Entre os 53 e os 80 anos

Em conversas (entre "trabalhos"), perguntamos às frequentadoras do centro de convívio, se conheciam monumentos na cidade de Lisboa. As respostas mais frequentes prenderam-se com o Padrão dos Descobrimentos, o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém. Continuando perguntamos se já tinham ouvido falar de outros, como a Sé de Lisboa, o Palácio da Pena ou o Panteão Nacional. Umas afirmaram que sim, outras que nunca tinham ouvido falar. Após a conversa, foi decidido trabalhar o Panteão Nacional, aquele que era o menos conhecido entre o grupo. Mais uma vez, a maior dificuldade prendeu-se com o interesse e envolvimento das idosas/frequentadoras do centro de convívio. Por esse motivo, o envolvimento teve diferentes níveis. Solicitamos às utentes que trouxessem artigos em tecido danificados, velhos, inutilizados. Os retalhos de cortinas, camisas, aventais foram feitos de artigos trazidos para o centro de convívio pelas utentes. O tecido principal, onde foi transferido o desenho do Panteão Nacional, trata-se de um avental usado/danificado. As "linhas" do Panteão Nacional foram feitas com o recurso a pequenos pedaços de cortinas e camisas velhas. No projeto inicial, o panteão ia ser aplicado num tecido construído com retalhos (pequenos quadrados unidos a formar um xadrez), no entanto, não foi possível, pois o centro de convívio está encerrado (devido à situação de Pandemia que atingiu o nosso País e o Mundo).