Centro de Bem Estar Social da Zona Alta (Torres Novas)

Escalão: 1º Escalão: jardins de Infância e escolas do 1º ciclo

Uma visita virtual ao Parque Eduardo VII

Idade:

Sala heterogénea, com idades entre os 3 e os 5 anos

Memória Descritiva:

A elaboração do projeto contou com a participação de algumas crianças e adultos da sala heterogénea 3 e pelos encarregados de educação. Este projeto teve como ponto de partida a abordagem do sistema solar identificando o nosso planeta Terra. Prosseguimos com a exploração do mapa mundo identificando o nosso continente e o nosso país. Dentro do país identificamos o nosso distrito, cidade e a capital do país. Em cada passagem abordamos e desenvolvemos pesquisas e alguns trabalhos sobre o sistema solar, o que lá existe, os diferentes planetas e algumas caraterísticas. Falamos sobre os diferentes continentes. As crianças, que tinham em casa, trouxeram livros relacionados com a temática, globos e outros objetos, e foi feita a partilha entre todas as crianças da sala. Exploramos as diferentes formas que temos para nos deslocarmos pelos continentes, pelos países, pelas cidades. Chegamos finalmente ao nosso país, Portugal. Desde início que envolvemos os pais neste projeto. As crianças tiveram a tarefa de perguntar aos pais que sítios já tinham conhecido pelo mundo. Num mapa Mundo elaborado na sala, identificamos esses sítios com as respetivas bandeiras, desenhadas pelas crianças mais velhas. No globo “falante” as crianças tiveram à procura desses países e identificaram a que continente faziam parte. Dividimos os países pelos diferentes continentes e chegamos à conclusão que os pais conhecem mais países da Europa. Ao explorar Portugal, uma vez mais, pedimos a colaboração dos pais questionando em que sítio tinham nascido, bem como as crianças e localizamos num mapa de Portugal. Seguimos viagem até Lisboa e antes do grande acontecimento da pandemia as crianças ficaram a conhecer os diferentes monumentos em Lisboa (teve de ser explicado quer aos pais, quer às criança o porquê de ser um monumento da cidade de Lisboa, por ter sido considerada a capital verde na União Europeia). A ideia era as crianças, por votação, escolherem um dos monumentos. Isso aconteceu, depois, com a ajuda dos pais (durante o tempo que estiveram em casa). Depois de receber orientações da ABAE sobre a situação/alteração do projeto demos início ao projeto. A educadora responsável de sala criou uma forma de as crianças compilarem todos os trabalhos desenvolvidos em torno do projeto durante o tempo que estiveram em casa, a elaboração de um diário de bordo com o objetivo de o levarem quando a escola iniciar para poderem mostrar aos amiguinhos. Para além de todas as semanas reunirmos via “zoom” (as supostas aulas, palavras das crianças), a educadora enviava um documento com sugestão de atividades relacionadas com o projeto. Depois da proposta, pela educadora, de exploração dos diferentes monumentos que lhe suscitavam mais curiosidade, exploraram o Google Earth, onde tudo é tão real e as próprias crianças podem entrar nos monumentos. Depois da exploração, foi feita uma votação do monumento/parque/jardim pelas próprias crianças da sala. Tiveram maior interesse pelo Parque Eduardo VII. Foi proposta a exploração dos diferentes cantinhos do parque. As crianças deram preferência ao “labirinto” e ao parque infantil. Um dos objetivos para o final do ano letivo, desde o início do projeto, era a visita por parte de todas as crianças da instituição do monumento/parque/ jardim escolhida, convidando toda a comunidade escolar. Dada a situação que se está a viver atualmente, essa visita não passará apenas de uma visita virtual. De 25 crianças tivemos a participação de 10 crianças. O projeto teve início em fevereiro e com fim na última semana de maio, tendo a duração de três meses. Apesar de o trabalho ter sido elaborado e submetido, temos ainda por explorar os diários de bordo das crianças, agora no início da escola, relacionados com as pesquisas e atividades propostas pela educadora. Houve empenho por parte de todas as crianças e dos encarregados de educação. No final, as crianças acabaram por votar no projeto que no seu entender devia ser apresentado à eco-escola. A decisão foi muito difícil porque todos os trabalhos mereciam ir a concurso. Desde já, um grande obrigada aos pais da salinha heterogénea 3 por todo o empenho na realização dos trabalhos, sem o envolvimentos dos familiares das crianças era impossível ter concluído o trabalho com sucesso. Na generalidade foram usados como materiais tecidos, botões, paus de cachimbo, feltro, lã, missangas, roupas já não usadas, colas, entre outros. Como técnicas, a colagem este muito presente em todos os projetos, bem como o decalque, recorte e tranças de lã.