Centro de Formação Profissional das Indústrias da Madeira e Mobiliário (Paredes)
Escalão: Ensino Secundário, Profissional e Superior
Memória descritiva:
Para concretizar o desafio ““A MINHA TERRA EM TECIDO”, começamos por apresentar a ideia e os objetivos do trabalho a uma turma de formandos que estão a frequentar um curso de Educação e Formação de Adultos (EFA). Logo nesta sessão foram surgindo algumas ideias, sobretudo ao nível da identificação de ícones que definem a nossa terra. Também ficou decidido que a área geográfica que iríamos representar seria a cidade onde o Centro de Formação Profissional das Indústrias da Madeira e do Mobiliário (CFPIMM) se insere. Ainda colocamos a hipótese de alargar a área geográfica ao concelho de Paredes ou à região do Vale do Sousa, mas representar a cidade de Lordelo foi uma escolha por unanimidade. Foram, então, surgindo outras ideias quanto aos materiais a que iríamos recorrer, que tecido a usar, como inserir os ícones, com relevo ou sem relevo, dimensões, etc. Fizeram-se várias experiências e fomos mudando de ideias até chegar ao resultado final.
Neste trabalho, usamos sobras de tecidos que servem para estofar cadeiras na nossa oficina de estofos. Optamos pelo tom de verde na base, pois é a cor que identifica o CFPIMM e que faz lembrar a floresta de onde se extrai a madeira, o principal elemento de trabalho de Lordelo, onde está sediada uma forte indústria da produção de mobiliário. Aliás, no mapa da cidade, estão representados dois desenhos que se referem a essa marca: o mobiliário (armário e mesinha de cabeceira) e a indústria de mobiliário (a fábrica). Também representamos o Moinho de Água que aqui em Lordelo era muito comum há muitos anos atrás. Hoje restam poucos moinhos e os que restam já não são utilizados, mas ainda é possível ver como foram construídos ao longo do rio Ferreira para aproveitar a força da água. A agricultura está representada no desenho do trator e do campo, pois o trabalho da lavoura ainda tem uma presença muito forte nesta zona. Finalmente, representamos a paixão que os lordelenses têm pelo ciclismo e que teve como expoente máximo, o ciclista Ribeiro da Silva, do qual há várias estátuas espalhadas pela cidade. Nestes ícones, quisemos também mostrar que Lordelo é uma terra de tradição e modernidade.